terça-feira, 23 de janeiro de 2007


Um certo dia de setembro de 2006,passeando pela orla Bardot, em Buzios, litoral norte do estado do Rio de Janeiro, me extasio com a visao de uma ARVORE, maravilhosamente alta, (uns 15 metreos), e carregada de uns cachos morros-avermelhados.Ao me aproximar vejo pelos chao uns coracoes abertos com algumas sementes dentro, negras, grandes, nao mais de 6 em cada coracao.E ai me vem na memoria meus tempos de

meninice na casa da minha avo, nos sertoes do cariri paraibano, brincando de fazendinha entre as raizes do umbuzeiro, com estas cascas em formato de coracao, servindo de cavalinhos, misturados com ossos de boi e de bodes (todos muito secos e brancos), misturados como se fossem outros animais da fazendinha,

e com meus outros irmaos brincavamos, sem ter a menor nocao dos perigos das cobras corais ou cascaveis que por ali circulavam inofensivamente para nos, que nem sequer a viamos.E QUAL ERA NOSSO ESPANTO, quando um tio avo, por parte materna(mudo e surdo de nascimento), chegava ao final do dia,da lida dele com a terra com alguma CASCAVEL,ou CORAL morta, pendurada num galho seco e dizendo que a havia matado, justo nos caminhos em que brincavamos...

Nos ficavos logo excitados querendo o chocalho que tem no final do rabinho da CASACAVEL.Este chocalho define a idade da cobra, e levavamos para o laboratorio de ciencias do GINASIO pernambucano, em Recife, aonde estudavamos.No final das ferias era sempre cheio de novidades que muitas vezes levavamos para a cidade, brinquedos simples da natureza do cariri, que adoravamos compartilhar com nossos amiguinhos da cidade/////e nada palstico fazia parte do nosso mundo infantil................
PS : as sementes que estao aqui fotogrfadas nao sao DESTA CASCA.

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este eh um diario atraves de imagens. a cronologia nunca sera a mesma. ele tanto pode estar no passado como no presente mas sempre com o futuro como meta, como se fosse O OLHO REAL.